Parte 02
Se estamos em uma sociedade globalizada (nos deteremos aqui a globalização como possibilitadora de interação social e cultural) em sua versão 3.0, ou seja, onde os indivíduos estão se globalizando, estão interagindo (ação recíproca entre duas ou mais pessoas ou objetos ) com o outro e com o mundo de forma mais rápida e ampliada, é bem provável que essa nova forma de comportamento social e cultural haja em alguma instância sobre e com o contexto educacional.
A globalização e a expansão da internet trazem consigo algumas imposições, que infelizmente acabaram contribuindo para o agravamento dos problemas sociais. A exclusão e o analfabetismo digital são alguns deles. Com o surgimento desses problemas tem-se então a necessidade de desenvolver meios para inclusão digital, que segundo Cruz, 2004 (apud OLIVEIRA et al 2009, p. 145) define-se por:
Aplicação das TIC a processos que contribuam para o fortalecimento das atividades econômicas, da capacidade de organização, do nível educacional, da autoestima de indivíduos e de suas comunidades, da comunicação entre as comunidades e dessas com suas entidades e os serviços locais, com o objetivo de obter qualidade de vida.
Dentro desse contexto, a escola como um ambiente formador de cidadãos críticos, participativos, conscientes do seu papel na sociedade e que usufruem dos seus direitos e da sua liberdade, assume o caráter de ambiente possibilitador da inclusão digital. “Nesse sentido a inclusão digital não é só incentivo à utilização das TIC de forma crítica, mas também empreendedora, com o objetivo de promover o desenvolvimento pessoal e das comunidades.” (OLIVEIRA et al, 2009 p.145).
Obs: breve postarei a continuação. :)
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